Um céu, um ser, um solo...
cidade quase cemiterial.
Entre as nuvens esparsas e negras
lua cheia, chuva e neblina
um vampiro a me seguir.
Entro, saio, corro, páro, pulo, sacolejo...
viro, danço, passo por avenidas e becos.
No chão molhado procuro a minha face
desprendida num corpo etéreo.
Multidão de silhuetas onde circulam meu fluido vital
vão, vem e se cruzam, mas, para onde vão?
São elas meus pensamentos, caminhos do bem ou do mal?
De repente, numa esquina, uma única sombra.
Comigo só solidão.
Vou devagar... me arrastando no muro enquanto a sombra vai crescendo mais e mais...
Num monte de lixo, atrás do poste, um pedaço de madeira...
Tento pegar sem nenhum ruído...e...quando me levanto,
uma gargalhada solta e me encara...
Num súbito impulso, cravo a estaca em seu peito!
...e ao ouvir ecoar o grito da dor vizinha,
só então percebi que a sombra que matei era minha!
Sou eu, vampiro de mim,
uma alma triste e vazia...
na cidade deserta... que nunca tem
FIM!
Penetra surdamente no reino das palavras. Lá estão os poemas que esperam ser escritos. (...) Chega mais perto e contempla as palavras. Cada uma tem mil faces secretas sob a face neutra e te pergunta, sem interesse pela resposta, pobre ou terrível, que lhe deres: "Trouxeste a chave?" (Carlos Drummond de Andrade)
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