quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Amor e morte

Sereno na madrugada.
Gotas caem pesadas.
O orvalho é o choro da flor despedaçada.

No paladar a lágrima salgada.
Salgada.
Salgada como as vagas do oceano...

Nele quero nadar...
Nadar e me afogar.
Já não existe a lua de prata.

Nasce o sol... sou ave ferida na alvorada!
O vento carregou o pólen que daria o fruto.
O tempo mata o sentimento, mata o amor...
Então mata tudo!

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